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Danielle Tudes Pereira Silva

Parte da produção acadêmica em PDF é encontrada clicando em

Pedagoga da rede municipal de Angra dos Reis - RJ, iniciou sua atuação no magistério como professora no Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), atuou como professora de anos iniciais e tutora presencial do curso de pedagogia CEDERJ/UERJ. Graduada em Pedagogia pela UFF, possui especialização em Alfabetização das Classes Populares pela UFF, Diversidade Cultural e Interculturalidade pela UFF/PENESB e Psicopedagogia e Orientação Educacional pela UFRRJ. Mestre no Programa de Pós-graduação em Educação da UERJ (PROPED) integrando o grupo de pesquisa Culturas e Identidades no Cotidiano (2013 - 2015) coordenado pela Prof.ª Dr.ª Mailsa Passos e pesquisadora do grupo ALFAVELA - UFF (Alfabetização, Classes Populares e o Cotidiano Escolar) coordenado pelo Prof. Dr. Rodrigo Torquato. Possui experiência na área de Educação, com ênfase em Relações Étnico-raciais e Classes Populares.

Pesquisa de Mestrado

Relações Étnico-raciais no Cotidiano Escolar: o mesmo e o outro da afrodiáspora

 

Para efeito dessa pesquisa, nos concentramos nas experiências vivenciadas na Escola Municipal Mauro Sérgio da Cunha, uma escola situada na periferia de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, no bairro Campo Belo, que atende a aproximadamente, 700 estudantes, da educação infantil ao 9º ano de escolaridade. Tomamos aqui a experiência como uma possibilidade de produção de conhecimentos e sentidos sobre a escola e os meninos e meninas que transitam em seu cotidiano, tendo, portanto, uma dimensão formativa. A escolha dessa escola evidencia a impossibilidade de distanciamento da pesquisadora. Sendo moradora do município e bairro em questão e reivindicando as identidades de professora, mulher, negra e oriunda das classes populares, será preciso, em alguns momentos, adotar a primeira pessoa do singular, já que não há possibilidade de excluir as implicações pessoais das opções realizadas. As alterações no uso dos pronomes, ora no singular, ora no plural, são tomadas não como falta de rigor, mas como uma expressão da complexidade da pesquisa.

No projeto, propomos discutir, em diálogo com o cotidiano escolar, se as práticas dos estudantes podem se constituir como possibilidades curriculares promotoras de uma educação para a diferença. Nesse caso, pressupomos que essas práticas são constituintes de identidades coletivas da afrodiáspora e forjadas nos territórios onde crianças e adolescentes tecem suas redes de conhecimentos, sendo marcadas por estigmas e discriminações. Consequentemente, como já citado, a questão racial atravessa esse texto, assim como o racismo é estruturante das relações sociais no Brasil.

A partir dos problemas levantados, buscamos fundamentar a discussão estabelecendo diálogos com Edward Said, Anibal Quijano, Frantz Fanon, Stuart Hall, Carlos Moore, Milton Santos, Michel de Certeau, Nilda Alves, Mailsa Passos, Rodrigo Torquato, Tomaz Tadeu, Arlindo Machado, Stela Caputo, Boaventura Santos e outros. Em um primeiro movimento, buscamos explicitar o entendimento sobre as opções metodológicas voltadas para a produção de pesquisas nos/dos/com os cotidianos. Estabelecemos posteriormente um segundo movimento de discussão voltada para conceitos imprescindíveis, entre eles: colonialismo, diáspora, identidade e raça atravessando a produção de imagens de corpos negros. No terceiro trabalhamos as possibilidades de produção de currículos voltados para a diferença a partir das interrogações surgidas das possibilidades de usos das imagens como personagens conceituais.

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Algumas fotos da pesquisa

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