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Geoésley J. Negreiros Mendes

Parte da produção acadêmica em PDF é encontrada clicando em

Sou de Imperatriz, cidade maranhense em que nasci, cresci e comecei minha vida acadêmica e profissional na educação escolar. Na região de minha cidade natal, mais especificamente no município de Governador Edson Lobão-MA, trabalhei como professor de Língua Portuguesa e Língua Inglesa nos seguimentos dos 6º ao 9º ano e na Educação de Jovens e Adultos - EJA - de 2001 a 2003, enquanto cursava Letras pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA/CESI).

Na minha história a cidade do Rio de Janeiro é considerada um elo muito importante entre o Maranhão e o oeste africano, para onde eu seguia quando por aqui passei em 2004, e de onde, hoje, tento olhar parte desses dois - ou três? - contextos tão distantes e tão próximos. De volta ao Brasil em 2007, mais especificamente da Guiné Conacri, a capital fluminense passa a ser o lugar onde persigo meus estudos na academia e minhas tentativas de compreensão de escola, e da vida, em diálogo com populações africanas negras e afrobrasileiras.

No Rio fiz licenciatura em Pedagogia pela Faculdade Batista do Rio de Janeiro (FABAT/2011), com o intuito de encontrar respostas para as questões sobre a relação entre a instituição escolar eurocêntrica em África e os sujeitos que a compõem.  Ao final desse curso conheci o grupo de pesquisa Culturas e Identidads no Cotidiano (UERJ), do qual passei a participar como ouvinte muito interessado nas discussões que ali já vinham sendo feitas. Entrei para o mestrado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd-UERJ) em 2013, sob orientação da professora Mailsa Passos. 

Com o apoio financeiro do CNPq (2013-2014), do qual fui bolsista, desenvolvi minha pesquisa em uma escola pública de Guiné Conacri - África -, na mesma cidade onde há oito anos antes nascera meu interesse pela relação entre estudantes e instituição escolar em contexto guineano/africano. Nessa pesquisa de mestrado, finalizada e defendida em 2015, a fotografia - produção de 12 estudantes do 4º ao 6º ano do Ensino Fundamental -  teve um papel muito importante, trabalhando como instrumento potencializador de compreensão do espaçotempo escolar naquele contexto, e a partir dele.

A potência da fotografia nessa pesquisa - como dispositivo de enunciação e território de relações entre enunciações - foi tanta, e inesperada, que como extensão foi criada a exposição de fotografias 'Nakirigrafias: narrativas de uma África', compartilhada em eventos acadêmicos e escolares no Rio de Janeiro e em outros Estados do Brasil, como potencializadora de tensionamento de uma imagem colonial de África e de infância e juventude africana.

Tenho experiência com formação de professores de Educação Infantil em Guiné Conacri (2006-2007) e Haiti (2011/2012), e experiência docente na Educação Infantil na Guiné Conacri (2006-2007).

Desde 2008 tenho atuado como professor autônomo de língua francesa na cidade do Rio de Janeiro, trabalhando principalmente com candidatos(as) a mestrados e doutorados.

Trabalhei como bolsista de Apoio Técnico (TCT 5 FAPERJ) de outubro de 2015 a março de 2016 vinculado a este grupo de pesquisa, do qual faço parte há algum tempo. 

Em março de 2016 se deu o início do meu doutoramento em Educação, pelo mesmo programa de pós graduação do mestrado (ProPED-UERJ), com a orientação da professora Drª. Mailsa Passos, com o intuito de dar aprofundamento à questões surgidas a partir da experiência do mestrado.

 

Conheça a proposta de pesquisa clicando aqui!

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